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Convocação da Seleção

Bom dia.

Hoje pela manha, Mano Menezes convocou a Seleção para os jogos contra Dinamarca (26 de maio), Estados Unidos (30 de maio), México (3 de junho) e Argentina (9 de junho).

A maioria dos jogadores (17) tem idade olímpica. Vamos à relação e aos pitacos!

Goleiros

Jefferson (Botafogo)
Neto (Fiorentina)
Rafael (Santos)

Relação boa. Não tem o que reclamar.

Laterais

Daniel Alves (Barcelona)
Danilo (Porto)
Marcelo (Real Madrid)
Alex Sandro (Porto)

Só não corneto a ausência do Cortez pois ele não tem idade olímpica. Se fosse a Seleção principal, ele teria que estar aí.

Zagueiros

Thiago Silva (Milan)
David Luiz (Chelsea)
Bruno Uvini (Tottenham)
Juan (Inter de Milão)

Será que o Dedé não estará pronto até lá?

Meio-campistas

Casemiro (São Paulo)
Sandro (Tottenham)
Rômulo (Vasco)
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Oscar (Internacional)
Lucas (São Paulo)
Giuliano (Dnipro)

A lamentar, só a ausência do Ramires. Merecia uma lembrança.

Atacantes

Alexandre Pato (Milan)
Hulk (Porto)
Leandro Damião (Internacional)
Neymar (Santos)
Wellington Nem (Fluminense)

O Alexandre Pato se machucará mais 89 vezes até o jogo, mas joga demais.

Resumindo, acho que essa foi uma das melhores convocações do Mano até agora. O fato de convocar muitos jogadores com idade olímpica, o impediu de continuar chamando Fernandinho, Elias, Ronaldinho e etc.

O caminho é bem por aí. Para as Olimpíadas, eu convocaria os 3 mais velhos para a zaga. Afinal, do meio pra frente a molecada dá conta do recado tranquilamente.

Abraços!

Fonte: Globoesporte.com

A decadência do esporte brasileiro

Até o momento o Brasil é o segundo no quadro de medalhas do Pan de Guadalajara, atrás apenas dos EUA. Definitivamente isso não diz nada.

O Pan é uma competição de segunda linha. Os EUA, por exemplo, competem com muitos atletas universitários. Ouvi um jornalista chamando o Pan de jogos abertos do interior em castelhano. Não acho que seja bem por aí, mas até a Globo dá mais destaque para os jogos do interior.

O fato é que o Brasil está a anos-luz de ser uma potência olímpica. Falta estrutura, organização, dinheiro, profissionalismo e principalmente vontade e seriedade.

Mas o problema não para por aí. O esporte brasileiro como um todo está em queda livre. Vez ou outra surge um talento, mas não há uma seqüência.

Até o futebol e o vôlei podem se incluir nessa lista. Há tempos o país do futebol aplaude e inveja os adversários. Não temos mais um jogador de destaque no cenário mundial. Com o vôlei ainda temos algo a oferecer, mas a queda de qualidade é gritante. Não temos mais aquele dream team com Giba, Serginho, Ricardinho, Nalbert, André e etc. Quase todos já não vestem a camisa da seleção, e a renovação não está no mesmo nível.

Um país que tinha, e talvez ainda tenha, tudo pra crescer, sucumbe nas mãos de dirigentes aproveitadores e corruptos. Isso vale tanto para o esporte quanto para o governo em geral.

Até quando vamos ficar esperando surgir um Neymar, um Guga, um Cielo, uma Daiane, entre outros talentos? Temos material humano, mas falta inteligência.

Enquanto isso vemos outros países tão menores, nos superando dia após dia.

Argentina 80 x 75 Brasil – Gostinho amargo

Eu devo ser muito chato. Ou será que são as pessoas que se contentam com pouco? Um pouco dos dois talvez.

O basquete masculino está nas Olimpíadas. Legal, parabéns! Mas precisava parar por aí?

Ontem, na final da Copa América, sonhos mais altos poderiam ter sido alcançados. Se não fosse pela sensação (precoce) de dever cumprido.

Começando pelos moicanos. Podiam deixar pra fazer isso depois de serem campeões, em cima da Argentina, na casa deles. Será que era tão absurda essa idéia?

E o Brasil começou o jogo assim. Deixando a Argentina abrir 21 x 9 com extrema facilidade. Ridículo!

Até que os brasileiros se ligaram que dava pra ganhar. E foram diminuindo, diminuindo, diminuindo, até iniciarem o quarto período com apenas dois pontos atrás (50 x 48).

E não é que na primeira tentativa o Brasil virou? 51 a 50! Era hora de partir pra cima. E foi isso que eles fizeram! Abriram pra 56 x 50. E acharam que isso era assustadoramente surpreendente. E se colocaram na mesma postura do início do jogo. Como se fossem tão inferiores, que era um crime ganharem duas vezes seguidas da Argentina. Como se não precisassem disso também, pois já haviam carimbado o passaporte para Londres.

E a Argentina mostrou como se ganha um jogo. Fria e certeira. Tomou o controle da partida de novo e levou o jogo. No final, o Brasil chegou a ter a chance de empatar o jogo, mas a bola estava pesada demais.

Ganhou quem teve o MVP do torneio, Luis Scola. Esse, aliás, que joga muito, principalmente quando não é bem marcado. Ontem, foram mais de 30 pontos.

MVP - Luis Scola

Ganhou quem realmente quis ganhar e não se contentou só em estar nas Olimpíadas, por mais que não tenham sido brilhantes.

E esse espírito de inferioridade não se refletia só nos jogadores. Os comentários na televisão descreviam uma participação épica da seleção no torneio.

Por isso acho que, posso até ser chato, mas as pessoas se contentam com pouco, muito pouco.