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Finalmente vontade
Ontem, mais um jogo da Seleção do Mano. Pela frente, desconfianças, dúvidas e a obrigação de mostrar algo produtivo. Além, obviamente, da boa seleção mexicana.
Mais uma vez o time o time começou xoxo e o gol sofrido, logo aos 10 minutos, era o prenuncio de mais uma noite desperdiçada.
Quando o decadente Daniel Alves cometeu o pênalti e foi justamente expulso, tanto nós, como o Mano, tínhamos certeza de que a cama era a melhor saída.
Mas a estrela de Jeferson brilhou. E a de Mano também. Fez uma alteração incomum e sacudiu o time. Resultado: o Brasil jogou com uma vontade que não tinha sido vista em nenhum jogo até então.
Se tecnicamente as coisas não iam, foi na vontade. Ronaldinho acertou um chutaço na gaveta e Marcelo (disparado o melhor em campo) fechou um placar com outro golaço.
Ainda há muito o que melhorar. Apesar de dois milagres ontem, Jeferson ainda não inspira aquela segurança. Daniel Alves foi ridículo mais uma vez. A dupla de volantes de ontem é fraquíssima. Ronaldinho não é e não pode ser o cérebro do time. E o Lucas é um bom reserva.
Mas independente disso, o Brasil mostrou que pode jogar com garra. E é isso que a torcida quer ver. Vontade! O torcedor quer torcer pela Seleção e isso só depende de Mano e seus comandados.
Finalmente houve vontade. Vontade do time de ganhar. E vontade nossa de torcer.