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Sobre Corinthians, Vasco e Botafogo

Bom dia.

Normalmente dedico um post único para analisar os jogos que acompanho. Porém, hoje isso não será possível. Simplesmente porque fiquei zapeando entre 3 canais para acompanhar os jogos da noite.

A princípio só acompanharia mesmo os jogos de Corinthians e Vasco, mas o Botafogo resolveu se complicar e acabou sendo o jogo mais divertido da noite.

Iniciemos pelo Pacaembú.

Corinthians 1×0 Cruz Azul 

Danilo: sempre ele!

Não, o Corinthians não jogou mal. Fez uma partida interessante e pressionou bastante o Cruz Azul. Mas é econômico em seus gols e toda hora sobra uma goleada por 1×0. Mais uma vez, o nome do salvador foi Danilo. E do segundo salvador chama-se “trave”. Um chute no final do jogo, quase fez a torcida sair do Pacaembú com um nó na garganta.

Corinthianos falarão que não importa. Que isso é Corinthians. Que tem que ser sofrido. Menos, né!?

Essa economia, uma hora pode fazer falta. Para um campeonato de pontos corridos, a regularidade é tudo. Ir levando nessa toada é suficiente para chegar a um título. Mas não num mata-mata de Libertadores. Gols podem fazer falta na hora de decidir uma classificação fora de casa, ou precisar reverter um resultado adverso.

Mas fazer o que, se o “homem gol” do time não marca há 12 partidas?

Vasco 2×0 Libertad

O Reizinho entrou e mudou o jogo


Estava receoso quanto a esse jogo. Preocupado com a possibilidade de ver o Vasco pilhado com os acontecimentos do jogo de ida, querendo transformar São Januário em um campo de guerra. Mas não foi isso o que aconteceu.

O jogo foi tenso e complicado, até o segundo tempo. Aí, Cristovão Borges resolveu se contrariar e colocar Juninho em campo, ao lado de Felipe. O Reizinho fez o primeiro gol e deu outra dinâmica para o meio-campo vascaíno.

Os dois podem estar velhos e não aguentar um ritmo forte de jogos. Até concordo. Mas numa competição como a Libertadores, a experiência dos dois pode fazer muita, MUITA diferença a favor do Vasco.

E parabéns pela campanha anti racismo. Essa palhaçada tem que acabar.

Botafogo 1(3)x(2)1 Treze

Jeferson defende a "cagadinha" de Leo Rocha


Era pra ser um jogo tranquilo. Primera fase da Copa do Brasil. Jogo de volta. Adversário fraco. Mas se fosse tranquilo, não seria Botafogo.

Sair atrás logo no começo de jogo desmontou emocionalmente o Fogão. O time passou o jogo todo tentando, mas sem organização. Conseguiu o gol de empate e aos 32 minutos do segundo tempo, ficou com um homem a mais.

Mas para que acabar com o sofrimento?

Mesmo após a expulsão do jogador do Treze, o Botafogo não conseguiu se organizar. Atacava sim, pois era obrigação, mas ninguém sabia muito o que fazer.

Jogo encerrado, 1×1 e disputa de pênaltis.

Pulemos 9 pênaltis, para ir até o último. O Botafogo vencia por 3×2. Leo Rocha vai para a bola. Era bater, empatar o jogo e levar para a série alternada. Ele pega a bola e vira o nome mais idiota da noite. Provavelmente, o nome mais idiota da Copa do Brasil desse ano. Uma cavadinha (ou seria cagadinha) muito mal feita e Jeferson defendeu sem problemas. Daria até tempo de ir no banheiro antes da bola chegar no gol, tão ruim foi o chute.

Não foi Jeferson, nem Loco Abreu, nem Fellype Gabriel. O nome do jogo para o Botafogo, foi LEO ROCHA.